Melhores dicas de Manejo Pré-Abate de Suínos

Manejo Pré-Abate de Suínos: Cuidados que Garantem Qualidade

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Introdução

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O sucesso na produção de carne suína começa muito antes do abate. O manejo pré-abate de suínos é essencial para garantir o bem-estar animal, a qualidade da carne e a rentabilidade do produtor. Erros nesse processo podem gerar perdas econômicas e danos irreversíveis à imagem da propriedade. Este artigo revela práticas fundamentais para um manejo pré-abate eficiente, com fontes confiáveis e dados atualizados. Continue lendo para descobrir dicas práticas que podem transformar seus resultados na suinocultura!

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Importância do Manejo Pré-Abate de Suínos

Impacto no Bem-Estar Animal

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O manejo inadequado causa estresse e sofrimento aos suínos, afetando diretamente sua fisiologia e a qualidade final da carne.

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Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o estresse pré-abate pode resultar em carnes PSE (pálidas, flácidas e exsudativas) ou DFD (escuras, firmes e secas), diminuindo o valor comercial do produto.

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Principais sinais de estresse:

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  • Tremores e vocalizações intensas
  • Respiração ofegante
  • Dificuldade de locomoção
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Impacto na Qualidade da Carne

O consumo do glicogênio muscular pelos suínos estressados afeta o pH da carne, resultando em menor retenção de água e aparência inferior.

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De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), frigoríficos que negligenciam o manejo pré-abate chegam a registrar perdas de até 6% no volume comercializável.

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Consequências práticas:

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  • Perda de sabor e maciez
  • Redução do tempo de prateleira
  • Menor aceitação pelo consumidor
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Etapas Essenciais do Manejo Pré-Abate

1. Jejum Controlado

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O jejum adequado evita contaminações e facilita o transporte.

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Recomendações:

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  • Jejum de 8 a 12 horas antes do transporte
  • Disponibilizar água limpa durante todo o período
  • Evitar jejuns superiores a 16 horas para não gerar estresse
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Fonte: Manual de Boas Práticas - MAPA

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2. Transporte Adequado

O transporte é um dos momentos mais críticos no manejo pré-abate.

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Boas práticas:

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  • Veículos adaptados com boa ventilação
  • Temperatura interna controlada (ideal: 18°C a 22°C)
  • Densidade adequada: máximo de 250 kg/m²
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3. Desembarque e Acomodação

Desembarcar os suínos com calma reduz ferimentos e melhora a qualidade da carne.

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Cuidados no desembarque:

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  • Uso de rampas antiderrapantes
  • Currais de espera amplos e bem ventilados
  • Descanso mínimo de 2 horas antes do abate
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4. Condução para o Abate

A condução correta reduz a incidência de lesões e hematomas.

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Técnicas recomendadas:

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  • Conduzir pequenos grupos de animais
  • Evitar sons altos e pancadas
  • Utilizar tábuas de manejo em vez de bastões rígidos
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Dados e Tendências Recentes

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Fontes: *Dados de produção são coletados e processados pela ABPA. **Dados de exportações são processados pela ABPA, a partir das informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

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  • Pesquisa Embrapa (2024): frigoríficos que implementaram boas práticas tiveram redução de 12% em condenações de carcaças.
  • Tendência global: mercados como União Europeia exigem comprovação de bem-estar animal para importação de carne suína.
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Case real:

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Na Granja São Lucas (RS), após a implementação de protocolos de manejo pré-abate, houve uma redução de 18% nas perdas econômicas relacionadas à qualidade da carne em apenas 12 meses, conforme relatado no evento Simpósio Brasil Sul de Suinocultura 2024.

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Erros Mais Comuns no Manejo Pré-Abate

1. Superlotar os Veículos

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A superlotação causa estresse e lesões graves. Respeite sempre a capacidade recomendada de transporte.

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2. Uso de Instrumentos de Choque

O uso de bastões elétricos é proibido em muitas regulamentações e gera forte estresse animal.

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3. Falta de Treinamento da Equipe

Funcionários despreparados não reconhecem sinais de estresse e agravam a situação.

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4. Ignorar o Descanso Antes do Abate

O descanso reduz hormônios do estresse e melhora a qualidade da carne.

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Normas e Legislações Relacionadas ao Manejo Pré-Abate

Normas Brasileiras

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  • Instrução Normativa 03/2000 (MAPA): Estabelece padrões de transporte e abate humanitário.
  • Lei 11.794/2008: Regula o bem-estar animal.
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Normas Internacionais

  • OIE - Organização Mundial de Saúde Animal: Define diretrizes globais para bem-estar em abate.
  • Regulamento (CE) Nº 1099/2009: Normas de abate humanitário na União Europeia.
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Cumprir essas normas não apenas evita multas, mas também abre portas para exportação.

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Benefícios Diretos do Bom Manejo Pré-Abate

  • Elevação da qualidade da carne comercializada
  • Maior rentabilidade e menores perdas
  • Cumprimento de normas internacionais
  • Redução significativa de lesões e mortalidades
  • Imagem positiva no mercado
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Conclusão: Investir em Boas Práticas é Investir no Futuro

Adotar práticas adequadas de manejo pré-abate de suínos é uma estratégia que gera ganhos em todas as pontas: econômico, ético e de mercado.Cada detalhe — do jejum ao transporte — impacta diretamente o resultado final da produção suína.Produtores que priorizam o bem-estar e a qualidade estão mais preparados para atender às demandas globais e se destacar no mercado competitivo.

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Você já aplica essas boas práticas na sua granja?Deixe um comentário compartilhando sua experiência ou suas dúvidas!Aproveite também para conferir outros artigos no blog e ficar por dentro das melhores práticas de suinocultura!

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FAQ – Dúvidas Frequentes sobre Suinocultura

1. Quais os principais manejos necessários em leitões na maternidade?

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Os principais manejos em leitões na maternidade envolvem cuidados logo após o nascimento, como a secagem, corte e desinfecção do umbigo, colostragem adequada nas primeiras 12 horas, fornecimento de aquecimento (placas ou lâmpadas), ferro injetável para prevenção de anemia, corte de dentes e cauda (se necessário), castração (quando praticada) e o manejo de creep feeding (ração pré-inicial) a partir da primeira semana de vida. O monitoramento constante de temperatura e a redução do estresse são fundamentais para evitar mortalidades.

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2. Qual é a tabela de exigências nutricionais para suínos?

As exigências nutricionais variam conforme a fase de vida e a categoria (leitões, crescimento, terminação, matrizes). A tabela mais usada no Brasil é a da Rostagno et al. (2017) ou as diretrizes do NRC (National Research Council). Por exemplo, leitões de 6 a 15 kg exigem cerca de 20 a 22% de proteína bruta, enquanto suínos em terminação (100 kg) requerem 13 a 15%. Minerais como cálcio, fósforo, lisina e energia metabolizável também devem ser ajustados conforme a fase. Consultar um nutricionista animal ou usar softwares específicos é ideal para formular rações com precisão.

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3. Quais vacinas são obrigatórias ou recomendadas na criação de suínos?

As vacinas variam conforme a região e sistema de produção, mas entre as mais comuns estão: vacina contra Mycoplasma hyopneumoniae, Circovírus Suíno tipo 2, Leptospirose, Parvovirose, Erysipela e Clostridioses. Leitões geralmente recebem as primeiras doses entre 21 e 28 dias de vida. A vacinação de reprodutoras deve ser feita em protocolos específicos, principalmente no pré-parto, para garantir a transferência de imunidade passiva aos leitões.

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4. Como deve ser feita a biosseguridade em granjas de suínos?

A biosseguridade inclui o controle de acesso de pessoas, veículos e animais, uso de pedilúvios e arcos sanitários, quarentena para novos animais, vacinação rigorosa, uso de roupas exclusivas para cada setor da granja e o controle eficaz de vetores (roedores, moscas, pássaros). Barreiras físicas, rotas de fluxo bem definidas e treinamentos periódicos para funcionários também são essenciais.

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5. Qual é a idade ideal para o desmame dos leitões?

O desmame ocorre geralmente entre 21 e 28 dias de vida, dependendo do sistema adotado. Em granjas tecnificadas, o desmame aos 21 dias é comum para permitir melhor controle sanitário e aumento do número de leitadas por matriz por ano. Contudo, deve-se garantir que os leitões estejam bem desenvolvidos, com peso médio acima de 6 kg e já acostumados à alimentação sólida (creep feeding).

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6. Quais são os impactos do estresse térmico na produção de suínos?

O estresse térmico, principalmente por calor, reduz o consumo de ração, aumenta a taxa de mortalidade e prejudica o desempenho produtivo e reprodutivo. Suínos não suam e têm dificuldade em dissipar calor, por isso, o ideal é manter a temperatura ambiente em torno de 18°C a 24°C para suínos em terminação. Ventiladores, nebulizadores e sombreamento são ferramentas comuns para o controle térmico.

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7. Qual é o tempo médio de engorda de um suíno até o abate?

O tempo varia conforme genética, nutrição e manejo, mas em média, suínos atingem o peso de abate (110–120 kg) entre 150 e 180 dias de idade. Sistemas mais intensivos e tecnificados conseguem reduzir esse tempo para até 135 dias, mantendo ganho de peso diário superior a 800 g/dia.

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