Brief Agropec Futuro — 6 em 1 — Semana 03/11 a 08/11/2025
Panorama dos principais produtos do agro brasileiro, com base nas variações observadas entre 03 e 08 de novembro de 2025.
1) Boi gordo — firme e com tendência de recuperação
O que houve: O indicador CEPEA/ESALQ subiu +1,1% na semana, fechando a R$ 320,80/@. A oferta restrita de animais terminados continua sustentando o movimento de alta.
Por que importa: O bom ritmo das exportações e a menor pressão de confinadores fortalecem o mercado físico, com expectativa positiva para novembro.
2) Bezerro — estabilidade com leve valorização regional
O que houve: O preço médio ficou em R$ 2.340,00/cabeça, avanço de +0,6% na semana. A procura por reposição cresceu levemente em Mato Grosso do Sul e Goiás.
Por que importa: O bom desempenho do boi gordo estimula a reposição, e o mercado deve seguir ajustado com pouca oferta de animais jovens.
3) Soja — sustentação com dólar firme e boas exportações
O que houve: A saca de 60 kg foi cotada a R$ 158,90 em média, alta de +0,9% na semana. O câmbio valorizado e o bom ritmo de embarques favoreceram os preços internos.
Por que importa: A demanda chinesa segue consistente, e os produtores focam na comercialização da nova safra, aproveitando a janela de valorização.
4) Café — semana volátil, mas com leve alta acumulada
O que houve: O arábica encerrou a semana a R$ 1.180,00/sc, avanço de +0,4%. A volatilidade internacional não impediu a valorização moderada no mercado interno.
Por que importa: O clima mais seco em regiões produtoras e a demanda externa estável sustentam o preço, especialmente no Sul de Minas e Cerrado Mineiro.
5) Cacau — estabilidade com estoques controlados
O que houve: O cacau tipo 1 foi negociado a R$ 22.700,00/t, praticamente estável (+0,2%) na semana. A colheita reduzida mantém os preços firmes na Bahia e no Pará.
Por que importa: A menor oferta global, especialmente na África Ocidental, continua sendo fator de sustentação no mercado interno brasileiro.
6) Milho — leve correção com bom ritmo de exportações
O que houve: O cereal encerrou a semana a R$ 63,50/sc, variação de -0,3%. Apesar do recuo pontual, os embarques permanecem fortes e o câmbio ajuda a equilibrar as cotações.
Por que importa: A demanda internacional e o escoamento logístico eficiente mantêm o cenário positivo, mesmo diante da pressão da nova safra.









