Brief Agropec Futuro — 6 em 1 — 04/11/2025
Resumo diário dos principais produtos do agro, com base no fechamento do dia 03 de novembro de 2025.
1) Boi gordo — estabilidade e mercado cauteloso
O que houve: O indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 317,80/@, registrando leve alta de +0,3% frente ao último fechamento. A oferta controlada e o consumo doméstico ainda moderado mantêm o equilíbrio nos preços.
Por que importa: A estabilidade do boi gordo reforça a retomada gradual das exportações e consolida o suporte do mercado interno, indicando possível valorização no curto prazo.
2) Bezerro — valorização leve com maior procura
O que houve: O bezerro teve média de R$ 2.250,00/cabeça, com variação positiva de +0,8% na comparação diária. O avanço das pastagens e o bom clima favorecem a demanda por reposição.
Por que importa: A recomposição de rebanhos e a oferta limitada podem sustentar novos aumentos até o final de novembro.
3) Soja — leve queda com pressão externa
O que houve: A saca de 60 kg foi cotada a R$ 139,50, queda de -0,6% no dia. O mercado refletiu o avanço da colheita americana e o câmbio mais estável.
Por que importa: Apesar da leve desvalorização, o cenário ainda é favorável para exportação, com bons volumes embarcados no início de novembro.
4) Milho — estabilidade com foco na exportação
O que houve: O milho fechou a R$ 66,10/sc, variação de +0,2%. O ritmo de exportações e a demanda interna aquecida equilibram o mercado.
Por que importa: O cenário de estabilidade deve se manter até a entrada da nova safra, enquanto o câmbio segue como fator determinante.
5) Café — valorização sustentada pela demanda externa
O que houve: O café arábica foi negociado a R$ 1.290,00/sc, alta de +0,9% no dia. A demanda internacional e o dólar mais firme apoiaram a elevação.
Por que importa: Os contratos futuros seguem positivos, com expectativa de preços firmes até o final do ano.
6) Cacau — nova alta com oferta global restrita
O que houve: O cacau subiu para R$ 18.900,00/t, alta de +1,3% no fechamento. As restrições de oferta na África Ocidental continuam sustentando os preços.
Por que importa: O Brasil segue beneficiado pela forte valorização internacional e pela recuperação gradual da produção baiana.









